Postagens populares

quarta-feira, 6 de março de 2013

PADRE NATALÍCIO - MENSAGEM PARA 06 - 03 - 13 - QUARTA FEIRA





















06 - 03 - 13  -  QUARTA FEIRA.








Marcia  e Dionizio











* Durante a Sé Vacante, toda a Igreja é convidada a se unir em oração, aos Sagrados Pastores e aos Cardeais eleitores do Sumo Pontífice, e “implorar a Deus o novo Papa".
* Hoje à noite, estaremos celebrando, com nosso Bispo Dom Celso, o Jubileu Sacerdotal - Missa às 19h30 - Catedral de Apucarana. 
* Dia 20 de março - Missa às 19h00 - Santíssimo Sacramento em Curitiba. Dia 22 de março - Missa às 19h00 - Senhor Bom Jesus em C. Largo. Façamos muitas orações!
* Próximo domingo, celebraremos o Dizimo. "Dízimo, partilha de alegrias e sofrimentos: fortalece a solidariedade e celebra a vida".
* Teremos a visita da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, na Paróquia de Marilândia, dos dias 17 de março à 07 de abril. Vamos nos preparar...
* Continuemos no combate ao mosquito da Dengue! Deixe limpo seu quintal e fique atento a qualquer vasilha com acúmulo de água! A DENGUE MATA!
         
                                                                                          "RASTELANDO MEMÓRIA" (Dt 4, 1.5-9)
                                                                                                                                       Pe. Natalício.
                                                                                         Quando nossa família chegou de Minas, no Paraná, fomos morar num sítio de cinco alqueires no Distrito de Jacutinga, município de Ivaiporã. No fundo so sítio havia o córrego do Querubim. Na cabeceira, tinha uma estrada (contraforte) ligando Jacutinga ao Bairro do Mano. No meio do sitio, construimos nossa casa. Nos fundos, havia uma grande plantação de mamona. O terreno estava arrendado para uma família visinha. Senhor Joaquim Pinto de Oliveira (Joaquim Mineiro) e sua esposa dona Divina. O pai de dona Divina, senhor Benedito (seu Dito), era quem cuidava desta plantação.
                                                                                          Como a terra era boa, produziu muito! Quantos caminhões carregados de sacas de mamona, sairam dalí! Foi ali que tive o meu primeiro contato com uma das ferramentas muito usadas na colheita do café e também na colheita da mamona. O rastelo serve para juntar a folha e a palha da mamona. Esse seria o rastelo de dentes largoa. E o rastelo de dentes menores, serve para amontoar os grãos. Já que não cultivávamos café e havia pouca mamona, não usei muito essa ferramenta. Mas sei que é muito importante pelas duas funções mensionadas. 
                                                                                           Ao falar em rastelar mamona ou café, lembro-me de um outro rastelamento, que pode fazer muito mal. É o rastelamento da memória! Isso consiste no seguinte: eliminar, da nossa memória, as informações do passado. Percebo que há uma forte tendencia para isso na sociedade moderna. Há uma busca enorme pelas coisas do futuro e certo desprezo pelas coisas do passado. Até mesmo nas escolas e faculdades, entre os jovens e adolescentes podemos perceber o desinteresse pelas experiências que viveram nossos antepassados. Percebemos até um certo deboche!
                                                                                             Acredito que há uma força maligna ou uma doutrina perversa interessada nisso. Na medida que destruimos nossa memória, perdemos as referências e ficamos fracos. Lendo a Bíblia, podemos encontrar orientações importantes sobre isso. No Livro do Deuteronômio podemos ler o seguinte: "Toma cuidado! Procura, com grande zêlo, não te esqueceres de tudo o que viste com os próprios olhos. Nada deixes escapar do teu coração, por todos os dias de tua vida; antes, ensina-o a teus filhos e netos" (Dt 4, 1.5-9). O texto Sagrado manda ter cuidado para não esquecer...
                                                                                               Devemos conservar os valores eternos. Devemos combater esta doutrina que incentiva o despreso dos encinamentos dos nossos antepassados! Neste sentido, a música "Águia Pequena", com Padre Zezinho, é muito boa. Vale a pena ouvir! "Pequenas águias correm risco quando voam, mas devem arriscar, só que é preciso olhar os pais como eles voam, e aperfeiçoar..." Esta música nos aponta que devemos progredir, aperfeiçoar, aproveitando as experiências do passado. Devemos viver, como o motorista sábio, que dirige olhando para frente, mas não descuida do retrovisor. Prego isso! Creio nisso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA...
                                                                              
ORAÇÃO:
Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Não permitas que esqueçamos os Vossos Mandamentos!
- Dai-nos sabedoria para aprender com as experiências dos nossos antepassados!
- Incentivai-nos a progredir sem despresar o passado!
- Ajudai-nos na Missão de repassar Vossos Ensinamentos!!
- Aceitai nossa gratidão pelos Vossos Ensinamentos a nós revelados...
                                                                                                    AMÉM!














05 - 03 - 13  -  TERÇA FEIRA.



* Durante a Sé Vacante, toda a Igreja é convidada a se unir em oração, aos Sagrados Pastores e aos Cardeais eleitores do Sumo Pontífice, e “implorar a Deus o novo Papa".
* Amanhã, estaremos celebrando, com nosso Bispo Dom Celso, o Jubileu Sacerdotal - Missa às 19h30 - Catedral de Apucarana. 
* Dia 20 de março - Missa às 19h00 - Santíssimo Sacramento em Curitiba. Dia 22 de março - Missa às 19h00 - Senhor Bom Jesus em C. Largo. Façamos muitas orações!
* Próximo domingo, celebraremos o Dizimo. "Dízimo na comunidade, também é questão de coragem e de perseverança".
* Teremos a visita da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, na Paróquia de Marilândia, dos dias 17 de março à 07 de abril. Vamos nos preparar...
* Continuemos no combate ao mosquito da Dengue! Deixe limpo seu quintal e fique atento a qualquer vasilha com acúmulo de água! A DENGUE MATA!
                      
                                                                                 "PÉ NA FOGUEIRA"  (Dn 3, 25.34-43)
                                                                                                                                   Pe. Natalício.
                                                                               Minha vida de fé, tem muito a ver com a religiosidade popular. Com papai e mamãe, rezávamos o terço todas as noites. Eram da Irmandade dos Carmelitas: "Irmão do Carmo" e cantavam o ofício de Nossa Senhora. Paticipávamos de todas as Missas que eram celebradas na nossa Capela e na Capela visinha. Folia de Reis era maravilhoso e gostávamos muito. Guardávamos todos os dias Santos! Havia o costume de fazer promessas à Deus ou aos santos para alcançar uma graça especial. No dia de Santa Cruz, bem de madrugadinha, íamos enfeitar o cruzeiro que havia no campo em frente à nossa casa.
                                                                                 Quando passava muito tempo sem chover, pegava água no córrego e lavava o pé da Santa Cruz. Todas essas atividades da religiosidade popular eram maravilhosas. Mas não havia o costume de levantar bandeira de São João, Santo Antonio e São Pedro. Somente aqui no Paraná tive contato com as fogueiras e todas as festas juninas. Lembro-me das casas dos nossos vizinhos lá no Jacutinga e da alegria que havia nas noites de fogueira. Foi aí que descobri a importância da religiosidade popolar. Além de iluminar e aquecer, (valores do Evangelho), também provoca a união e alegria das pessoas!
                                                                                  Quanta alegria, emoção, paquera, namoro, brincadeiras em volta de uma fogueira! Entendi tanto o seu valor que passei a dar muito mais importância nas Comunidades por onde passei. Minha primeira Paróquia foi em São João do Ivaí. Claro que a Festa do padroeiro era uma maravilha! As fogueiras eram feitas com muita e eficiência! Na hora de benzer e ascender a fogueira, era uma emoção. Bandeira subindo e foguetes estourando! O povo cantava, rezava e aplaudia! Quando a fogueira já estava quase terminando de queimar, já na madrugada, apareciam as pessoas querendo passar de um lado para o outro pisando descalço nas brasas...
                                                                                    Não conseguia acreditar, mas havia gente que passava! Aquilo era incrível! Como podia acontecer? É Graça de Deus! Ao ler a bíblia, pude perceber o que aconteceu com o Profeta Daniel. Os jovens jogados na fornalha de Nabucodonosor cantavam e louvavam a Deus! É impressionante a oração que Azarias fez a Deus, passeando pelo meio do fogo. Vejamos um trecho: "Azarias parou e, de pé, começou a rezar; abrindo a boca no meio do fogo, disse: Oh! não nos desampares nunca, nós te pedimos, por teu nome, não desfaças tua aliança nem retires de nós tua benevolência, por Abraão, teu amigo, por Isaac, teu servo, e por Israel, teu Santo...
                                                                                     Não nos deixes confundidos, mas trata-nos segundo a tua imensa misericórdia; liberta-nos com o poder de tuas maravilhas e torna teu nome glorificado, Senhor” (Dn 3, 25.34-43).  Percebemos que Azarias, mesmo no meio do fogo, apresentou a Deus a sua oração. Pedindo socorro e libertação! Isso nos ensina que tambem nós devemos estar sempre em oração mesmo nos momentos mais difíceis. Percebemos muita gente, nestes momentos, perdem o equilíbrio e até mesmo a fé. Não devemos perder o equilíbrio e muito menos a Fé! Creio nisso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA...
ORAÇÃO:
Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Não permitas que sejamos fracos na Fé!
- Dai-nos serenidade para suportamos os sofrimentos da vida!
- Libertai-nos do desespero da hora da dor!
- Fazei-nos fortes na oração!
- Recebei nossa gratidão por sempre nos atender!
                                                                     AMÉM!




Nenhum comentário:

Postar um comentário